Ela sempre esteve ali, tomando a sua xícara de café, lendo e relendo noticias no jornal e apreciando os bons ares da cidade. Ela sempre quis falar, sempre quis sentir, sempre quis olhar nos olhos.
E continuava ali, apenas observando. Esperava que algum dia tudo aquilo fosse mudar. Não queria mais apenas tomar a sua xícara de café amargo e ler o seu jornal. Queria compartilhar... Não só o café, mas a vida toda.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Inverso
Começou o dia pelo lado errado, começou pela noite, pela escuridão da madrugada.
Via sombras pelo caminho, e pelas ruas desertas se desesperava.
Não era um sonho, mas também não era o real.
Logo a tarde chegou e trouxe com ela um pouco de paz. Ela então se permitiu sorrir, mesmo que para o nada, para ninguém.
E as horas continuavam retrocedendo, e a menina perdendo todo o seu encanto com as coisas da vida. Manhã se fez, e dormir para quê?!
Procurou o relógio e constatou, é hora de acordar.
Via sombras pelo caminho, e pelas ruas desertas se desesperava.
Não era um sonho, mas também não era o real.
Logo a tarde chegou e trouxe com ela um pouco de paz. Ela então se permitiu sorrir, mesmo que para o nada, para ninguém.
E as horas continuavam retrocedendo, e a menina perdendo todo o seu encanto com as coisas da vida. Manhã se fez, e dormir para quê?!
Procurou o relógio e constatou, é hora de acordar.
domingo, 9 de maio de 2010
Cansada de tanto esperar, abriu a porta e se entregou para o mundo. Era o que costumava fazer quando não encontrava as respostas. O mundo não a esperava de braços abertos, pelo contrário, se negava, negligenciava a sua presença.
Era o seu mundo, era farsa, era fantasia, era pesadelo.
Inventado para servir de consolo, mas nem para isso lhe servia.
E tentou correr, mas não teve forças.
Tentou chorar, mas as lágrimas pareciam não existir.
Tentou fugir, mas não tinha saída.
Era o seu mundo, era farsa, era fantasia, era pesadelo.
Inventado para servir de consolo, mas nem para isso lhe servia.
E tentou correr, mas não teve forças.
Tentou chorar, mas as lágrimas pareciam não existir.
Tentou fugir, mas não tinha saída.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Pra Ela
Se fosses um livro, te leria com a calma de um monge e com a destreza de um jovem garoto, te leria página por página, ora com muita pressa ora demasiadamente calma.
Buscaria interpretar cada ínfimo pedaço seu.
E, talvez, não quisesse ler até o final.
Talvez quisesse realmente conhecer-te, não apenas lendo e relendo suas doces páginas, mas imaginando, indagando o que estaria por vir.
Talvez quisera ter-te como meu livro preferido, aquele que estaria sempre por perto quando eu quisesse e precisasse ler novamente.
Leria todas as vezes com o mesmo entusiasmo e com a mesma vontade.
Se fosses um livro...
14.04.10
Buscaria interpretar cada ínfimo pedaço seu.
E, talvez, não quisesse ler até o final.
Talvez quisesse realmente conhecer-te, não apenas lendo e relendo suas doces páginas, mas imaginando, indagando o que estaria por vir.
Talvez quisera ter-te como meu livro preferido, aquele que estaria sempre por perto quando eu quisesse e precisasse ler novamente.
Leria todas as vezes com o mesmo entusiasmo e com a mesma vontade.
Se fosses um livro...
14.04.10
domingo, 2 de maio de 2010
Free
Eu queria saber voar, como um pássaro no lindo céu azul.
Queria bater as asas quando conveniente fosse e quando o medo me repreendesse.
Seria livre, livre para voar por onde e para onde quisesse.
Se humana não fosse, pássaro queria ser!
Queria bater as asas quando conveniente fosse e quando o medo me repreendesse.
Seria livre, livre para voar por onde e para onde quisesse.
Se humana não fosse, pássaro queria ser!
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