segunda-feira, 28 de junho de 2010

Procura-se

Sempre quis saber onde você se se escondia, aonde esteve por todo esse tempo.
Mapa? Direção? Não pra mim.
Procurei por ruas, lugares, nas pessoas ao redor e nada.
Procurei por olhos, por sorrisos, por frio na barriga.
Porque se manteve inerte e estagnado? Porque teve medo de retribuir o sorriso?
Porque evitou o abraço? Porque?
Hoje, já encontrei o caminho, já sei onde te encontrar.
E o problema agora é outro.
É ter paciência, calma e tato, para que não fujas de mim de novo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Certas coisas a gente nunca vai conseguir, tentar ou ousar esquecer.
Sentia-se vazia, como se tudo que tinha por dentro tivesse sido arrancado a força, na marra, sem pedir lincença ou desculpas por fazer sagrar.
Sangrou magoa, desilusão, sangrou até ter coragem de levantar e colar todos os minúsculos pedaços do músculo involuntário. Coração? Pra quê?
Entretanto, não quis se fechar no próprio mundo, fugir da verdade... E depois de tanto chorar, encarou o mundo, apanhou, sangrou e, por fim, aprendeu!