segunda-feira, 30 de abril de 2012
Porque quando cai a noite, e eu me despeço de todos os meus amigos pra me afogar no silêncio maldito desse cobertor negro cravejado de estrelas, o único nome que eu consigo chamar é o seu. E eu abro meus braços e me rendo a essa condenação escrota que me mata, me sufoca, me fazer pensar e repensar milhões e milhões de vezes. Que não me deixa dormir. Nunca me vi sangrar tanto assim. Não quero me adaptar, não vou me falsificar. Se for pra ser assim e me foder, que se foda.
domingo, 29 de abril de 2012
Mil vezes você
" TUDO tem você, eu corro pra fugir e fecho as portas pra me afastar. Choro pra apagar qualquer vestígio do que sobrou em mim. Abra a janela deixe o Sol entrar (...) E abra as portas da tua vida, para a minha encontrar a tua..."
Me sinto como em um teste. Parece que você só quer saber onde eu consigo chegar.
Vou te contar um segredo: Eu consigo ir até o fim do fim se eu quiser. E eu ando querendo.
Pra quem já pulou milhões de vezes de cabeça no abismo, mais um cicatriz não vai fazer diferença.
No dia que eu tiver medo de tentar, arriscar e me foder... eu já morri.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Vem
É estranho pensar que você está e não está aqui. Coexiste. Inexiste. Não sei. Pensar que meu coração quase me mata quando eu te vejo chegar e que ao mesmo tempo ele sangra, porque tudo isso não é meu, e parece estar cada vez mais longe de ser. É outra coisa que eu não sei.
Na verdade, eu sempre tive muita dificuldade em deixar as pessoas irem embora, principalmente quando elas são tão parte de mim - e sim, você é. Mas daí que você nem chegou ainda, nem entrou. E sabe, a porta tá aberta. Parece que esteve desde a primeira vez que eu te vi - desde a primeira vez que eu te quis.
Não precisa ter medo, é sério. Boto minha mão no fogo por mim, pode entrar, é seguro. Sou um oceano, um mar em fúria, você sabe, mas o que eu transbordo você sabe também. Não fique só espiando daí. Eu vou até aí te emprestar minhas mãos frias e trêmulas, mas o primeiro passo você que tem que dar pequena. Botaria esse mundo de cabeça pra baixo só pra que você entrasse, só pra que você ficasse, só pra que você me desse a mão. Vem? ' Eu lhe prometo o Sol, se hoje o Sol sair, ou a chuva, se a chuva cair, se você vier...'.
Por favor, não espere que eu mude de planos, que eu decida te tirar - a força - da minha vida. Se eu for embora, eu não volto nunca mais. Vem enquanto é tempo, vem enquanto o que eu mais quero é ter você. Vem.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
"Pobres coitadas, estão lá, esperando serem amadas por sujeitos prematuros que ainda ficam admirados diante do fogo."
E sabe o que ia acontecer se eu desistisse? Não? Nem eu, porque eu não desisti... Até agora. Mas deveria. Mas não ia querer, muito menos cogitar. Se me dói? Puta que pariu, só dói. A facada jorra sangue até agora. Os arranhões da queda ardem como se alguém jogasse sal em cima. A risada de escárnio agora está tão alta que nada mais eu consigo escutar. Não sei de onde eu tiro forças pra te encarar todo santo dia, de onde eu tiro forças pra calar quando o que eu mais queria era te fazer ouvir. Mesmo que não adiantasse. Pra mim, você tá cega. E eu só rezo todos os dias pra você enxergar. Me enxergar. Minha alma grita sem parar " Eu tô aqui, olha pra mim pelo amor de Deus..."
Pelo amor de Deus.
E sabe o que ia acontecer se eu desistisse? Não? Nem eu, porque eu não desisti... Até agora. Mas deveria. Mas não ia querer, muito menos cogitar. Se me dói? Puta que pariu, só dói. A facada jorra sangue até agora. Os arranhões da queda ardem como se alguém jogasse sal em cima. A risada de escárnio agora está tão alta que nada mais eu consigo escutar. Não sei de onde eu tiro forças pra te encarar todo santo dia, de onde eu tiro forças pra calar quando o que eu mais queria era te fazer ouvir. Mesmo que não adiantasse. Pra mim, você tá cega. E eu só rezo todos os dias pra você enxergar. Me enxergar. Minha alma grita sem parar " Eu tô aqui, olha pra mim pelo amor de Deus..."
Pelo amor de Deus.
domingo, 15 de abril de 2012
Parecia que o meu coração - se é que ele ainda existe aqui - ia explodir em milhões de pedaços. Cada frase que eu lia me ardia a alma e me cortava a carne. Era um meio-masoquismo mascarado de " é só pra poupar meu trabalho de stalkear ". Meio-masoquismo velado. A diferença era que não tinha prazer. Só dor. E sangrava todo dia, toda hora, todo minuto. TODO.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Contradição
" (...) Você é linda, uma menina doce à bessa
Que tem sentimento
Coração
Que enxerga coisas que pouca gente vê
Você sente, você vive seus sentimentos
Você não tem medo de se jogar (...) "
Pra quê ter tudo isso, pra quê ser assim se no final vão puxar o seu tapete e te apunhalar pelas costas. Ou melhor, pela frente mesmo. Como se nada soubesse. Dissimulando. Fingindo. Pra quê ser oceano em fúria? Pra quê transbordar e não ter medo? Pra quê?
O que eu aprendi recentemente com as pessoas? Que elas não vão medir esforços pra te foder.
Que tem sentimento
Coração
Que enxerga coisas que pouca gente vê
Você sente, você vive seus sentimentos
Você não tem medo de se jogar (...) "
Pra quê ter tudo isso, pra quê ser assim se no final vão puxar o seu tapete e te apunhalar pelas costas. Ou melhor, pela frente mesmo. Como se nada soubesse. Dissimulando. Fingindo. Pra quê ser oceano em fúria? Pra quê transbordar e não ter medo? Pra quê?
O que eu aprendi recentemente com as pessoas? Que elas não vão medir esforços pra te foder.
domingo, 8 de abril de 2012
Ela estava lá. Eu não conseguia enxergar mas era muito fácil ouvir seus passos e sentir seu cheiro. Até a gargalhada escrachada se tornava presente ao pé do meu ouvido quando eu ousava pensar em avançar. Eu podia até tentar ser o melhor, te dar o melhor do melhor de mim, rir das coisas idiotas e falar coisas bregas. Não pensaria sequer meia vez antes de me atirar. Mas ela estava lá. Seria capaz de abrir mão das boêmias noturnas, do bom e velho álcool e de várias outras coisas. Mas não, nada disso seria possível, porque ela estava lá. Seria como pegar o meu cavalo raquítico e entrar no campo de batalha sabendo que ia perder. Eu ia perder porque ela já estava lá, e na verdade, eu já tinha perdido. Ainda assim, eu lutaria. Ela poderia estar lá ou em qualquer outro canto dessa porra de mundo, mas eu estaria lá também. Derrotada mas ainda estaria lá. Porque a vida é mesmo assim, o pulo deve ser realizado e as consequências só ela vai conseguir dizer. Eu vou estar lá e em qualquer outra vida eu também estaria. Por você, por mim. Eu estaria lá até se lá você não estivesse. Até se você fosse embora. Até se à ela pertencesse você e a vitória. Não tenho medo. Eu pulo. E depois? Ah, depois é depois...
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