domingo, 9 de maio de 2010

Cansada de tanto esperar, abriu a porta e se entregou para o mundo. Era o que costumava fazer quando não encontrava as respostas. O mundo não a esperava de braços abertos, pelo contrário, se negava, negligenciava a sua presença.
Era o seu mundo, era farsa, era fantasia, era pesadelo.
Inventado para servir de consolo, mas nem para isso lhe servia.
E tentou correr, mas não teve forças.
Tentou chorar, mas as lágrimas pareciam não existir.
Tentou fugir, mas não tinha saída.

3 comentários:

  1. Muito instigante e bonito. É possível se colocar na situação, imaginá-la.

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  3. palavras precisas! chega a causar uma pequena falta de ar quando se lê

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